Paulo Brack
Que desenvolvimento Queremos?
Que Desenvolvimento Queremos?
Será realizado no dia 23 de abril de 2012, o Seminário sobre a Rio +20, promovido pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa do RS e do Comitê Gaúcho Rio+20, do qual a APEDEMA/RS faz parte. O evento será às 14horas, no Plenarinho da Câmara da Assembleia Legislativa, localizado na Praça Marechal Deodoro, 101, 3º andar, em Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
O Comitê Gaúcho Rio+20 da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa estaria propiciando esse debate no Fórum Social Temático, porém, devido à necessidade urgente da Câmara dos Vereadores de usar o espaço para velar um ex-Vereador, foi suspenso na ocasião, vindo a se realizar nessa segunda-feira.
Um dos objetivos é coletar subsídios para produção de um documento a ser articulado junto à Rio+20. Além disso, foi criado um site: quedesenvolvimentoqueremos no qual constam alguns documentos relacionados ao tema e através do qual é possível fazer comentários e sugestões.
Na primeira edição, o debatedor a representar a APEDEMA/RS era o Eng. Agrônomo Darci Bergmann da ONG ASPAN – Associação São borgense de Proteção ao Ambiente Natural de São Borja/RS, devido a impossibilidades de ordem profissional, no dia 23/4 a APEDEMA/RS estará representada pelo Biólogo Paulo Brack, prof. Dr da UFRGS e membro da Coordenação da APEDEMA/RS representando a ONG INGÁ.
Ligado à APEDEMA/RS também é um dos palestrantes: Francisco Milanez, que é presidente da AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural, ONG filiada à APEDEMA/RS. Francisco Milanez é nascido em Porto Alegre, onde é educador ambiental, arquiteto, biólogo e membro da AGAPAN e ECOFUND. Por meio das duas organizações Francisco coloca em prática ações voltadas à educação como forma de construir o desenvolvimento sustentável. No estado do Rio Grande do Sul, ele implementa processos educativos, informativos e de alto impacto sobre o planejamento social considerado para ele um dos fundamentos essenciais para o desenvolvimento sustentável.
Conheça mais sobre Milanez no site da Ashoka.
Brack (INGÁ/APEDEMA) participa do Conversas Cruzadas de hoje
O prof. Paulo Brack, militante e ativista na área socioambientalistas como membro do INGÁ e membro da Coordenação da APEDEMA/RS, estará hoje, 06/02/2012, no Programa da TV COM/RS: Conversas Cruzadas, às 22h. O tema da entrevista será as mudanças no CÓDIGO FLORESTAL.
Professor do Departamento de Botânica da UFRGS, Paulo Brack, que integra o Comitê Gaúcho em Defesa das Florestas, espera que a presidente vete alguns artigos da nova lei. “Sabemos que a bancada ruralista exige coisas do governo. Na Câmara, tentam abrir brechas no conteúdo final, até a mudança em algumas vírgulas pode ser perigosa. Os movimentos de ambientalistas esperam que Dilma vete os pontos mais preocupantes”, comenta o ambientalista em entrevista ao Sul21.
Clique aqui e confira a entrevista de Paulo Brack no artigo do SUL21.
Artigo de Paulo Brack sobre Declaração da Assembléia dos Movimentos Sociais no site do INGÁ
O INGÁ – Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais, afiliado da APEDEMA, apresenta um site com inúmeras possibilidades de pesquisa sobre temas como energia, zona rural, silvicultura e o trabalho do Coletivo Camboim, grupo de educadores ambientais do INGÁ. Também podem ser encontrados artigos de opinião e debate sobre temas atuais que influenciam diretamente a atuação dos Movimentos Sociais, como o artigo do Prof. Dr. Paulo Brack, da UFRGS, membro do INGÁ e da Coordenação da APEDEMA/RS, sobre a Declaração dos Movimentos Sociais.
Diz Brack em seu artigo: “Uma Declaração de Movimentos não pode prescindir da democracia e dos temas brasileiros! A chamada Declaração dos Movimentos Sociais, apesar de trazer questões preocupantes quanto às Mudanças Climáticas, Transgênicos, e inclusive o Sistema Capitalista (Sistema de Esgotamento da Vida), infelizmente ignorou algumas das principais bandeiras de luta do movimento ambientalista brasileiro.”
Clique aqui para ler na íntegra o Artigo de Paulo Brack e visite o site do INGA.

Secretário de Meio Ambiente assume sob protestos de ambientalistas

O novo Secretário de Meio Ambiente de Porto Alegre no Governo Fortunatti, é o ex-deputado Luiz Fernando Záchia e sua nova função na vida pública teve um começo um pouco diferente do habitual nas cerimônias que acontecem nos órgãos municipais.
Realizada na garagem da instituição, com a presença de inúmeras pessoas e seis ambientalistas ativistas de ONGs da capital, que resolveram prestigiar o evento. A posse teve uma marca que poderá ser registrada pelos ativistas das ONGs do RS, que fartos de tanto atraso na “verdadeira relação de ofício” com a preservação e conservação ambiental, para seja entendida pelos homens públicos que assumem tais obrigações perante a administração pública e a legislação em vigor, que devem cuidar da natureza. Só isso, basta.
Para eles (os ambientalistas) se tratava de um velório, onde (EU) Luto pela SMAM estava estampado em camisetas negras que enfeitaram a garagem da SMAM e mostraram que a escolhas de responsáveis pela “coisa pública ambiental” estão na verdade tornando-se decisões que se traduzem de diversas formas, uma delas é a “chave do galinheiro” sendo passada adiante.
Segundo os ativistas que tomaram tal decisão, ela começou quando optaram por não se calarem diante desta nova nomeação para a ocupação de cargo junto a Prefeitura e de “sombrias previsões” sobre o futuro ambiental da capital.
Tal ato político define que, de um lado existem interesses inconfessáveis em jogo e de outro uma voz que não que se calar diante da ignomínia das decisões que levarão a capital do RS para situações semelhantes as do Rio de Janeiro e Santa Catarina. As ocupações de áreas – “vazios urbanos”, segundo alguns especialistas, estão mostrando que os empreendimentos para a Copa 2014 desrespeitam a legislação ambiental em vigor.
Os empreendimentos das grandes construtoras, com custos ambientais consideráveis para áreas importantes da capital, já mostraram suas intenções quando o PL de venda do patrimônio da FASE, na zona sul, com vista para o rio Guaíba estava sendo gestado na Assembléia Legislativa. Foi abortado pela militância ativista de centenas de lideranças sócio-ambientais, o intento de venda área de APP e patrimônio do Estado, quando passeatas e audiências públicas deram cabo da idéia sem sentido.
Esta fase deve se mostrar presente também nas manifestações contra Belo Monte e o “Belo Monstro” que o Governo Federal está criando. O ato em Porto Alegre na noite de 27 de janeiro contra a liberação pelo IBAMA de licença “parcial” para Belo Monte e agora a manifestação pacífica e carregada de ideologia na SMAM da capital do RS, mostra-se necessária, pois enquanto eles discursam e nada dizem, os ambientalistas mantém a voz ativa contra os crimes ambientais que afetam dezenas, centenas e milhares de pessoas, desprotegidas e enganadas pelos políticos “de carreira”.
Fonte: REDE Os Verdes/APEDeMA-RS