
Agapan Debate o Código Ambiental: a verdadeira urgência

O governo de Eduardo Leite anunciou na manhã desta terça-feira (20/08), para lideranças políticas, a sua intenção em flexibilizar a legislação ambiental do Rio Grande do Sul, em evento no Palácio Piratini. Como de praxe, a área ambiental acabou sendo a “culpada” pelo atraso nos negócios. Por outro lado, a proposta foi uma incógnita, pelo menos até seu anúncio, pois não foram consultados os técnicos do quadro da Fepam e SEMA e também não foi consultado o próprio Conselho Estadual de Meio Ambiente, órgão superior da política ambiental do Estado. O CONSEMA sequer foi comunicado ou convidado para o ato do lançamento da nova política ambiental. O que se soube, via meios de comunicação, foi que o governo “prepara uma revisão completa do Código Estadual do Meio Ambiente, que inclui a proposta de implementação do Licenciamento por Adesão e Compromisso (LAC), o chamado autolicenciamento ambiental”.
Cabe lembrar que para a construção do atual Código Estadual de Meio Ambiente (Lei Estadual 11.520/2000) ocorreram debates intensos, aprofundados e foi apresentada uma série de proposições representativas de vários setores da sociedade, ao longo de alguns anos, logo após a criação da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, em um período efervescente na área. Infelizmente, hoje a Secretaria está subjugada à Infraestrutura, inclusive no nome, incorporando uma guerra fiscal entre os Estados e uma pressa irracional que desconsidera que o debate ambiental é um processo que não deve ser atropelado.
A situação ambiental piorou. Continuar lendo
O auditório lotado assistiu a um Sebastião Pinheiro entusiasmado pela vida em uma noite memorável falando sobre agrotóxicos e seus malefícios presentes e futuros para a humanidade. E elogiando as grandes iniciativas locais, como por exemplo, a criação da Cooperativa Ecológica Coolmeia, que viabilizou o grande crescimento dos alimentos com qualidade, orgânicos, no Rio Grande do Sul e o Brasil. Continuar lendo
A AGAPAN – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural criou um grupo no WhatsApp para os inscritos receberem informações sobre os eventos promovidos pela entidade, em especial o AGAPAN DEBATE.
O próximo será o AGAPAN DEBATE, primeira edição de 2019, em 25 de março, segunda-feira, na Faculdade de Arquitetura, sobre “Agrotóxicos e seus impactos na sociedade”, com a participação do Eng. Agrônomo e Florestal Sebastião Pinheiro. Coloque na sua agenda!
A inscrição no grupo é livre, inclusive para não-associados. Não se trata de um grupo de discussões, mas para os inscritos receberem os informes da entidade. Os grupos no WhatsApp tem a limitação de 256 participantes.
Basta clicar no endereço seguinte:
A APEDeMa, em parceria com a Uergs, estará participando de debates em torno da atualização das discussões em torno da obra “A tragédia dos Comuns” popularizada pelo ecologista Garrett Hardin no ensaio “The Tragedy of the Commons“, publicado em 1968 na revista Science.[2
A primeira palestra do evento será no dia 23/05/2018. No dia 17/08/2018, a terceira palestra de um ciclo de 06 encontros, será com o urbanista Francisco Milanez (AGAPAN) sob a indicação da APEDeMA-RS: “Gestão do Espaço urbano e a Tragédia dos comuns”. O endereço para inscrições está no flyer. O convite para a participação da APEDeMA/RS partiu do prof. Dr. Celmar Corrêa Oliveira, Líder do Grupo de Pesquisa Política, Gestão Pública e Desenvolvimento UERGS/CNPq e um dos Coordenadores do Evento e palestrante no dia 23/05/2018.
O Dia Internacional da Biodiversidade é comemorado anualmente em 22 de maio.
Esta data, criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), visa conscientizar a população mundial sobre a importância da diversidade biológica, além da necessidade da proteção da biodiversidade em todos os ecossistemas do planeta. Clique aqui para saber mais.
Grandes temas merecem grandes palestrantes. Dia da biodiversidade 22-05, na Fabico, 19 h, com Paulo Brack (InGá/UFRGS), Vera Colares (Movimento de defesa do rio Camaquã) e Felipe Vargas do PGDR/UFRGS. Importante participar desse evento.
DECLARAÇÃO FINAL DO FÓRUM ALTERNATIVO MUNDIAL DA ÁGUA
Quem somos
Nós, construtores e construtoras do Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA), reunidos de 17 a 22 de março de 2018, em Brasília, declaramos para toda a sociedade o que acumulamos após muitos debates, intercâmbios, sessões culturais e depoimentos ao longo de vários meses de preparação e nestes últimos dias aqui reunidos. Somos mais de 7 mil trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, das águas e das florestas, representantes de povos originários e comunidades tradicionais, articulados em 450 organizações nacionais e internacionais de todos os continentes. Somos movimentos populares, tradições religiosas e espiritualidades, organizações não governamentais, universidades, pesquisadores, ambientalistas, organizados em grupos, coletivos, redes, frentes, comitês, fóruns, institutos, articulações, sindicatos e conselhos.
Na grandeza dos povos, trocamos experiências de conhecimento, resistência e de luta. E estamos conscientes que a nossa produção é para garantir a vida e sua diversidade. Estamos aqui criando unidade e força popular para refletir e lutar juntos e juntas pela água e pela vida nas suas variadas dimensões. O que nos faz comum na relação com a natureza é garantir a vida. A nossa luta é a garantia da vida. É isso que nos diferencia dos projetos e das relações do capital expressos no Fórum das Corporações – Fórum Mundial da Água.
Também estamos aqui para denunciar a 8º edição do Fórum Mundial da Água (FMA), o Fórum das Corporações, evento organizado pelo chamado Conselho Mundial da Água, como um espaço de captura e roubo das nossas águas. O Fórum e o Conselho são vinculados às grandes corporações transnacionais e buscam atender exclusivamente a seus interesses, em detrimento dos povos e da natureza.
Nossas constatações sobre o momento histórico
O modo de produção capitalista, historicamente, concentra e centraliza riqueza e poder, a partir da ampliação de suas formas de acumulação, intensificação de seus mecanismos de exploração do trabalho e aprofundamento de seu domínio sobre a natureza, gerando a destruição dos modos de vida. Vivemos em um período de crise do capitalismo e de seu modelo político representado pela ideologia neoliberal, na qual se busca intensificar a transformação dos bens comuns em mercadoria, através de processos de privatização, precificação e financerização.
A persistência desse modelo tem aprofundado as desigualdades e a destruição da natureza, através dos planos de salvamento do capital nos momentos de aprofundamento da crise. Nesse cenário, as ações do capital são orientadas pela manutenção a qualquer custo das suas taxas de juros, lucro e renda.
Esse modelo impõe à América Latina e ao Caribe o papel de produtores de artigos primários e fornecedores de matéria prima, atividades econômicas intensivas em bens naturais e força de trabalho. Subordina a economia desses países a um papel dependente na economia mundial, sendo alvos prioritários dessa estratégia de ampliação da exploração a qualquer custo.
O Brasil, que sedia esta edição do FMA, é exemplar nesse sentido. O golpe aplicado recentemente expõe a ação coordenada de corporações com setores do parlamento, da mídia e do judiciário para romper a ordem democrática e submeter o governo nacional a uma agenda que atenda seus interesses rapidamente. A mais dura medida orçamentária do mundo foi implantada em nosso país, onde o orçamento público está congelado por 20 anos, garantindo a drenagem de recursos públicos para o sistema financeiro e criando as bases para uma onda privatizante, incluindo aí a infraestrutura de armazenamento, distribuição e saneamento da água.
Quais são as estratégias das corporações para a água?
Identificamos que o objetivo das corporações é exercer o controle privado da água através da privatização, mercantilização e de sua titularização, tornando-a fonte de acumulação em escala mundial, gerando lucros para as transnacionais e ao sistema financeiro. Para isso, estão em curso diversas estratégias que vão desde o uso da violência direta até formas de captura corporativa de governos, parlamentos, judiciários, agências reguladoras e demais estruturas jurídico-institucionais para atuação em favor dos interesses do capital. Há também uma ofensiva ideológica articulada junto aos meios de comunicação, educação e propaganda que buscam criar hegemonia na sociedade contrária aos bens comuns e a favor de sua transformação em mercadoria.
O resultado desejado pelas corporações é a invasão, apropriação e o controle político e econômico dos territórios, das nascentes, rios e reservatórios, para atender os interesses do agronegócio, hidronegócio, indústria extrativa, mineração, especulação imobiliária e geração de energia hidroelétrica. O mercado de bebida e outros setores querem o controle dos aquíferos. As corporações querem também o controle de toda a indústria de abastecimento de água e esgotamento sanitário para impor seu modelo de mercado e gerar lucros ao sistema financeiro, transformando direito historicamente conquistado pelo povo em mercadoria. Querem ainda se apropriar de todos os mananciais do Brasil, América Latina e dos demais continentes para gerar valor e transferir riquezas de nossos territórios ao sistema financeiro, viabilizando o mercado mundial da água
Denunciamos as transnacionais Nestlé, Coca-Cola, Ambev, Suez, Veolia, Brookfield (BRK Ambiental), Dow AgroSciences, Monsanto, Bayer, Yara, os organismos financeiros multilaterais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, e ONGs ambientalistas de mercado, como The Nature Conservancy e Conservation International, entre outras que expressam o caráter do “Fórum das Corporações”. Denunciamos o crime cometido pela Samarco, Vale e BHP Billiton, que contaminou com sua lama tóxica o Rio Doce, assassinando uma bacia hidrográfica inteira, matando inúmeras pessoas, e até hoje seu crime segue impune. Denunciamos o recente crime praticado pela norueguesa Hydro Alunorte que despejou milhares de toneladas de resíduos da mineração através de canais clandestinos no coração da Amazônia e o assassinato do líder comunitário Sergio Almeida Nascimento que denunciava seus crimes. Exemplos como esses têm se reproduzido por todo o mundo.
Os povos têm sido as vítimas desse avanço do projeto das corporações. As mulheres, povos originários, povos e comunidades tradicionais, populações negras, migrantes e refugiados, agricultores familiares e camponeses e as comunidades periféricas urbanas têm sofrido diretamente os ataques do capital e as consequências sociais, ambientais e culturais de sua ação.
Nos territórios e locais onde houve e/ou existem planos de privatização, aprofundam-se as desigualdades, o racismo, a violência sexual e sobrecarga de trabalho para as mulheres, a criminalização, assassinatos, ameaças e perseguição a lideranças, demissões em massa, precarização do trabalho, retirada e violação de direitos, redução salarial, aumento da exploração, brutal restrição do acesso à água e serviços públicos, redução na qualidade dos serviços prestados à população, ausência de controle social, aumentos abusivos nas tarifas, corrupção, desmatamento, contaminação e envenenamento das águas, destruição das nascentes e rios e ataques violentos aos povos e seus territórios, em especial às populações que resistem às regras impostas pelo capital.
A dinâmica de acumulação capitalista se entrelaça com o sistema hetero-patriarcal, racista e colonial, controlando o trabalho das mulheres e ocultando intencionalmente seu papel nas esferas de reprodução e produção. Nesse momento de ofensiva conservadora, há o aprofundamento da divisão sexual do trabalho e do racismo, causando o aumento da pobreza e da precarização da vida das mulheres.
A violência contra as mulheres é uma ferramenta de controle sobre nossos corpos, nosso trabalho e nossa autonomia. Essa violência se intensifica com o avanço do capital, refletindo-se no aumento de assassinato de mulheres, da prostituição e da violência sexual. Tudo isso impossibilita as mulheres de viver com dignidade e prazer.
Para as diversas religiões e espiritualidades, todas essas injustiças em relação às águas e seus territórios, caracterizam uma dessacralização da água recebida como um dom vital, e dificultam as relações com o Transcendente como horizonte maior das nossas existências.
Destacamos que para os Povos Originários e Comunidades Tradicionais há uma relação interdependente com as águas, e tudo que as atinge, e que todos os ataques criminosos que sofre, repercutem diretamente na existência desses povos em seus corpos e mentes. Esses povos se afirmam como água, pois existe uma profunda unidade entre eles e os rios, os lagos, lagoas, nascentes, mananciais, aquíferos, poços, veredas, lençóis freáticos, igarapés, estuários, mares e oceanos como entidade única. Declaramos que as águas são seres sagrados. Todas as águas são uma só água em permanente movimento e transformação. A água é entidade viva, e merece ser respeitada.
Por fim, constatamos que a entrega de nossas riquezas e bens comuns conduz a destruição da soberania e a autodeterminação dos povos, assim como a perda dos seus territórios e modos de vida.
Mas nós afirmamos: resistimos e venceremos!
Nossa resistência e luta é legítima. Somos os guardiões e guardiãs das águas e defensores da vida. Somos um povo que resiste e nossa luta vencerá todas as estruturas que dominam, oprimem e exploram nossos povos, corpos e territórios. Somos como água, alegres, transparentes e em movimento. Somos povos da água e a água dos povos.
Nestes dias de convívio coletivo, identificamos uma extraordinária diversidade de práticas sociais, com enorme riqueza de culturas, conhecimento e formas de resistência e de luta pela vida. Ninguém se renderá. Os povos das águas, das florestas e do campo resistem e não se renderão ao capital. Assim também tem sido a luta dos povos, dos operários e de todos os trabalhadores e trabalhadoras das cidades que demonstram cada vez maior força. Temos a convicção que só a luta conjunta dos povos poderá derrotar todas as estruturas injustas desta sociedade.
Identificamos que a resistência e a luta têm se realizado em todos os locais e territórios do Brasil e do mundo e estamos convencidos que nossa força deve caminhar e unir-se a grandes lutas nacionais e internacionais. A luta dos povos em defesa das águas é mundial.
Água é vida, é saúde, é alimento, é território, é direito humano, é um bem comum sagrado.
O que propomos
Reafirmamos que as diversas lutas em defesas das águas dizem em alto e bom som que água não é e nem pode ser mercadoria. Não é recurso a ser apropriado, explorado e destruído para bom rendimento dos negócios. Água é um bem comum e deve ser preservada e gerida pelos povos para as necessidades da vida, garantindo sua reprodução e perpetuação. Por isso, nosso projeto para as águas tem na democracia um pilar fundamental. É só por meio de processos verdadeiramente democráticos, que superem a manipulação da mídia e do dinheiro, que os povos podem construir o poder popular, o controle social e o cuidado sobre as águas, afirmando seus saberes, tradições e culturas em oposição ao projeto autoritário, egoísta e destrutivo do capital.
Somos radicalmente contrários às diversas estratégias presentes e futuras de apropriação privada sobre a água, e defendemos o caráter público, comunitário e popular dos sistemas urbanos de gestão e cuidado da água e do saneamento. Por isso saudamos e estimulamos os processos de reestatização de companhias de água e esgoto e outras formas de gestão. Seguiremos denunciando as tentativas de privatização e abertura de Capital, a exemplo do que ocorre no Brasil, onde 18 estados manifestaram interesse na privatização de suas companhias.
Defendemos o trabalho decente, assentado em relações de trabalho democráticas, protegidas e livre de toda forma de precarização. Também é fundamental a garantia do acesso democrático e sustentável à água junto à implementação da reforma agrária e defesa dos territórios, com garantia de produção de alimentos em bases agroecológicas, respeitando as práticas tradicionais e buscando atender a soberania alimentar dos trabalhadores e trabalhadoras urbanos e do campo, florestas e águas.
Estamos comprometidos com a superação do patriarcado e da divisão sexual do trabalho, pelo reconhecimento de que o trabalho doméstico e de cuidados está na base da sustentabilidade da vida. O combate ao racismo também nos une na luta pelo reconhecimento, titulação e demarcação dos territórios dos povos originários e comunidades tradicionais e na reparação ao povo negro e indígena que vive marginalizado nas periferias dos centros urbanos.
Nosso projeto é orientado pela justiça e pela solidariedade, não pelo lucro. Nele ninguém passará sede ou fome, e todos e todas terão acesso à água de qualidade, regular e suficiente bem como aos serviços públicos de saneamento.
Nosso plano de ações e lutas
A profundidade de nossas debates e elaborações coletivas, o sucesso da nossa mobilização, a diversidade do nosso povo e a amplitude dos desafios que precisam ser combatidos nos impulsionam a continuar o enfrentamento ao sistema capitalista, patriarcal, racista e colonial, tendo como referência a construção da aliança e da unidade entre toda a diversidade presente no FAMA 2018.
Trabalharemos, através de nossas formas de luta e organização para ampliar a força dos povos no combate à apropriação e destruição das águas. A intensificação e qualificação do trabalho de base junto ao povo, a ação e a formação política para construir uma concepção crítica da realidade serão nossos instrumentos. O povo deve assumir o comando da luta. Apostamos no protagonismo e na criação heroica dos povos.
Vamos praticar nosso apoio e solidariedade internacional a todos os processos de lutas dos povos em defesa da água denunciam a arquitetura da impunidade, que, por meio dos regimes de livre-comércio e investimentos, concede privilégios às corporações transnacionais e facilitam seus crimes corporativos.
Multiplicaremos as experiências compartilhadas no Tribunal Popular das Mulheres, para a promoção da justiça popular, visibilizando as denúncias dos crimes contra a nossa soberania, os corpos, os bens comuns e a vida das mulheres do campo, das florestas, águas e cidades.
A água é dom que a humanidade recebeu gratuitamente, é direito de todas as criaturas e bem comum. Por isso, nos comprometemos a unir mística e política, fé e profecia em suas práticas religiosas, lutando contra os projetos de privatização, mercantilização e contaminação das águas que ferem a sua dimensão sagrada.
O Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) apoia, se solidariza e estimulará todos os processos de articulação e de lutas dos povos no Brasil e no mundo, tais como a construção do “Congresso do Povo”, do “Acampamento Terra Livre”, da “Assembleia Internacional dos Movimentos e Organizações dos Povos”, da “Jornada Continental pela Democracia e Contra o Neoliberalismo”; da campanha internacional para desmantelar o poder corporativo e pelo “tratado vinculante” como ferramenta para exigir justiça, verdade e reparação frente aos crimes das transnacionais.
Convocamos todos os povos a lutar juntos para defender a água. A água não é mercadoria. A água é do povo e pelos povos deve ser controlada.
É tempo de esperança e de luta. Só a luta nos fará vencer. Triunfaremos!
Assinam a declaração:
Aliança RECOs – Redes de Cooperação Comunitária Sem Fronteiras
Amigos da Terra América Latina e Caribe
Amigos da Terra Brasil
Articulação Brasileira das Agendas 2030
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
Articulação Semiárido Brasileiro – ASA
Asociación por una Tasa a las Transacciones Financieras especulativas para Ayuda a los Ciudadanos – ATTAC /Argentina
Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro- APEDEMA-RJ
Assentamento Antônio Conselheiro – Gleba Jatobá
Assentamento Sadia Vale Verde – Cáceres
Associação Brasileira de Reforma Agrária – ABRA
Associação Brasileira de Saúde Coletiva – Abrasco
Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais – AATR
Associação de Defesa e Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência dos Municípios de Miguel Pereira, Paty do Alferes e Adjacências – ADEFIMPA-RJ
Associação de Moradores do Alto Gávea – AMALGA
Associação de Pós-Graduandos do Instituto de Energia e Ambiente da USP – APG do IEE
Associação de Servidores de Meio Ambiente – PECMA- ASCEMA Nacional
Associação do Limoeiro – Cáceres
Associação do Povo Indígena Chiquitano – APIC
Associação dos Criadores de Abelhas Nativas e Exóticas do Médio Paraíba, Sul, Centro Sul e Baixada Fluminense – ACAMPAR-RJ
Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp – APU
Associação dos Servidores do Ministério do Meio Ambiente
Associação Gaúcha dos Gestores Ambientais – AGGA
Associação Grupo Cultural Agentes de Pastoral Negro do Brasil
Associação Grupo Cultural Modjumba axé
Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento – Assemae
Associação Regional das Produtoras Extrativistas do Pantanal – ARPEP
Associação Regional dos Produtores Agroecológicos – ARPA
Auditoria Cidadã da Dívida
Auditoria Social
Cáritas Brasil
Centro de Ação Comunitária – CEDAC
Central de Movimentos Populares – CMP
Confederação Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras das Américas – CSA/ Trade Union Confederation of America – TUCA
Centro Acadêmico de Biologia UNEMAT/ Cáceres
Centro de Defesa dos Direitos Humanos da Serra
Coletivo Ocupe & Abrace
Coletivo SAN-RJ
Colônia dos pescadores Z 14 – Várzea Grande
Colônia dos pescadores Z 18 – Cuiabá
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Comitato Italiano Contratto Mondiale Sull’Acqua-Onlus (Comitê Italiano para o Contrato Global de Água)
Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa
Comitê hidrográfico Reserva do Cabaçal
Comité para la Abolición de las Deudas Ilegitimas – CADTM
Comitê Popular do Rio Paraguai
Comitê USP pela Água
Comunidade Mata Cavalo – Nossa Senhora do Livramento
Comunidade Mutuca – Poconé
Comunidade Rural – Porto Esperidião
Comunidade Tanque do Padre – Poconé
Confederação Nacional das Associações de Moradores – CONAM
Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares CONTAG
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços da CUT – CONTRACS-CUT
Confederação Nacional dos Urbanitários – CNU
Conselho Nacional das Populações Extrativistas – CNS
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil – CONIC
Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – Conaq
Central Única dos Trabalhadores – CUT
Cidadania e Sustentabilidade, Ecologia com Praticidade – ECOPHALT
Environmental Rights Action/Friends of the Earth Nigeria (ERA/FoEN)
European Water Movement
Federação de Estudantes de Agronomia do Brasil
Federação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional – Fase/MT
Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – Fase
Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros – FISENGE
Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal – FENAE
Federação Nacional dos Urbanitários – FNU
Federação Única dos Petroleiros – FUP
Federacion de Trabajadores del Agua Potable y Alcantarillado del PERÚ – FENTAP
Feminismo Comunitário Abya Yala
Food & Water Europe
Food & Water Watch
Foro Italiano Dei Movimenti Per L’acqua
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – FBOMS
Fórum da Amazônia Oriental – FAOR
Fórum de Comunidades Tradicionais Indígenas, Quilombolas e Caiçaras de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba
Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social
Fórum dos Povos e Comunidades Tradicionais do Vale do Ribeira
Forum Matogrossense do Meio Ambiente e Desenvolvimento – FORMAD
Fórum Nacional da Sociedade civil nos comitês de Bacia Hidrográficas – FONASC
Fórum Teles Pires Rede Juruena Vivo
Fórum de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana – FOSANPTOMA
France Libertés – Fondation Danielle Mitterrand
Frente de moradores prejudicados da Bacia do Una – FMPBU
Frente Nacional pelo Saneamento Ambiental – FNSA
Fundação Luterana de Diaconia
Fundação Vida para todos – ABAI
Gestores Ambientais do Estado do Pará – GAEPA
Soropositividade, Comunicação e Gênero – Gestos
Grito Social das Águas
Grupo Carta de Belém
Grupo de Pesquisa Análise e Planejamento Ambiental da Paisagem e Educação Ambiental – AnPAP-EA
Grupo Raízes
Instituto 5 Elementos
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – Ibase
Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental – PROAM
Instituto de Ciências (Ih) da UNB
Instituto de Pesquisas e Ação
Instituto de Pesquisas e Ação Comunitária
Instituto ELIMU Professor Cleber Maciel
Instituto Gaia
Instituto Icaracol
Instituto Mais Democracia
Instituto Oca do Sol
Instituto Panamericano do Ambiente e Sustentabilidade – IPAN
Instituto Paulo Freire (SP)
Internacional de Serviços Públicos – ISP/Public Services International – PSI
International Rivers
LabJuta – Laboratorio Justiça Territorial / UFABC
Lepur – Laboratório de Estudos e Projetos Urbanos e Regionais da Universidade Federal do ABC
Marcha Mundial de Mulheres – MMM
Movimento Camponês Popular – MCP
Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil – MPP
Movimento dos Atingidos por Barragens – MAB
Movimento dos Pequenos Agricultores – MPA
Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra – MST
Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto – MTST
Movimento Mulheres pela P@Z
Movimento Pró-Saneamento e Meio Ambiente a Região do Parque Araruama – São João de Meriti/RJ – MPS
Movimiento de defensa del agua, la tierra y protección del medioambiente – MODATIMA/Chile
Mujeres en Alerta – Ciudad de la Costa – Uruguay
Nascentes da Crise
Observatório do Saneamento Básico da Bahia – OSB-BA
Ocupação Cultural Mercado Sul Vive
ONG defensores do Planeta
ONG Nova Cambuquira
ONG Proscience
ONG SAPI, Sociedade Amigos
Operação Amazônia Nativa – OPAN
Organização Coletivo Ambiental – OCA
Pesquisadoras da UFMT
Pesquisadoras da UNEMAT
Pimp My Carroça
Povo Indígena Chiquitano – Barra do Garças
Povo Indígena Chiquitano Bói Boróro – Barra do Garças
Povo Indígena Chiquitano Terra indígena Terra Portal do Encantado – Porto Esperidião
Pré Comitê hidrográfico do Rio Jauru
Programa de Pós-graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná
Projeto em Educomunicação Por Falar em Ecologia
Quilombo Baixio – Barra do Bugres
Quilombo do Vão Grande – Barra do Bugres
Red Agua Publica of Spain
Red Vigilancia Interamericana para la Defensa y Derecho al Agua, RED VIDA
Rede Acreana de Jovens em Ação – REAJA
Rede Água Ecumênico (EWN)
Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA
Rede de Comunidades Tradicionais Pantaneiras
Rede de Mulheres Ambientalistas da América Latina
Rede Jataiapis
Rede Mulher e Mídia
Rede ODS Brasil
Rede Rampa de Acesso Livre
Serviço Interfrancisacno de Justiça Paz e Ecologia – Sinfrajupe
Simbiose
Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte – Sindágua/RN
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e em Serviços de Esgotos do Estado de Sergipe – SINDISAN
Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Purificação de Água e em Serviços de Esgotos do Distrito Federal – SINDÁGUA-DF
Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas de Goiás – STIUEG
Sindicato dos Urbanitarios da Paraiba – STIUPB
Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Instituições de Pesquisa Agropecuária e Florestal – SINPAF
Slow Food Suramérica
Sociedade Fé e Vida
Sociedade Internacional de Epidemiologia Ambiental – ISEE
SOS Planeta
Transnational Institute, the Netherlands – TN
UGT – União Geral dos Trabalhadores
No sábado, dia 17 de março de 2018, iniciou, em Brasília/DF, o Fórum Alternativo Mundial das Águas, o FAMA. O fórum é um espaço construído pelas comunidades e movimentos sociais em oposição ao Fórum Mudial da Água, puxado pelas corporações interessadas na apropriação das águas e na privatização dos serviços públicos no Brasil e no mundo. O Fama busca contrapor a financeirização do bem comum. Água não é mercadoria!
Neste primeiro vídeo da cobertura do Amigos da Terra Brasil, a entidade conversa com com Amilton Camargo, do Comitê dos Povos e das Comunidades Tradicionais do Pampa, e com Isolete Wichinieski, da Pastoral da Terra na Luta pelo Cerrado. Acompanhe a cobertura do Amigos da Terra pelo nosso site e também através da página do FAMA.
Clique aqui para saber informações da imprensa, sobre falas do Presidente brasileiro na Conferência.
A AIPAN – Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural, de Ijuí, RS, associada da APEDeMA/RS, destacou a recente realização da Conferência sobre os Oceanos, em junho, que tratou também do plástico como poluidor do ambiente marinho.
Veja o vídeo distribuído pela ONU:
No início de junho de 2017, a ONU realizou a Conferência sobre os Oceanos com o objetivo de apoiar a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14: conservar e utilizar de forma sustentável os oceanos, os mares e os recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável; saiba como foi e acompanhe o tema em http://nacoesunidas.org/tema/ods14 #SaveOurOcean#MaresLimpos