Justiça pede explicações ao titular da Secretaria do Meio Ambiente de Porto Alegre sobre o Viveiro Municipal

Captura de Tela 2019-03-02 às 22.02.52.png
Fotografia incluída na nota do Movimento Preserva o Arroio Espírito Santo sobre o Viveiro Municipal.

Matéria da Jornalista Isabela Sander, do Jornal do Comércio, destaca que o Juízo da 10ª Vara da Fazenda Publica de Porto Alegre determinou que o atual secretário do Meio Ambiente e da Sustentabilidade, Maurício Fernandes, se manifeste em 15 dias sobre as más condições do Viveiro Municipal, na Lomba do Pinheiro.

A Ação foi proposta inicialmente à Justiça por diversas ONGs ambientalistas associadas da APEDeMA/RS  – Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan), Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (InGá),  Associação Sócio-Ambientalista (Igré) e União Pela Vida (UPV). O Ministério Público solicitou à Justiça que fosse incluída ao lado das entidades na Ação contra o Município de Porto Alegre.

A ação, conforme a matéria da jornalista explicita,  pede responsabilização pessoal do secretário municipal pelas más condições do local, por improbidade administrativa, e tomada de providências, como a destinação de um interventor judicial ao Viveiro Municipal, a fim de retomar os serviços e evitar que as plantas e sementes morram, ou determinação de liminar para que a própria prefeitura e o secretário tomem essas providências.

– Veja a matéria. na íntegra no site do Jornal do Comércio.

Histórico da Ação

O Movimento Preserva o Arroio Espírito Santo participou da entrega de um pedido de providências  à Smams em 31 de janeiro, dirigido ao Conselho Municipal do Meio Ambiente – Comam, assinado pelo Conselheiro José Paulo Barros e pelo Prof. Paulo Brack, do Instituto de Biociências da UFRGS e coordenador do Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais – INGÁ, entidade que este ano completa vinte anos de atuação.

No pedido foi solicitada urgência, já que além das plantas abandonadas sem água e sem cobertura, equipamentos modernos como microscópios, câmaras de germinação, climatizadores, entre outros, estão abandonados em função da falta de luz e sujeitos à ação de vândalos. Alguns equipamentos já foram furtados.

Relata o Movimento que, ao receber o pedido o secretário confirmou a intenção de fechar o Viveiro Municipal, no que recebeu apoio de algumas entidades que se propuseram a retirar as mudas do local para permitir o fechamento definitivo do Viveiro. A reação  causou grande surpresa e estranhamento, diante do enorme prejuízo para a arborização da cidade que ocorreria com o fechamento do Viveiro, além de descumprir uma norma do Conselho Municipal do Meio Ambiente que prevê o funcionamento do Viveiro com suas funções como centrais na execução do Plano Diretor de Arborização Urbana.

 

 

Deixe um comentário

Preencha os seus dados abaixo ou clique em um ícone para log in:

Logo do WordPress.com

Você está comentando utilizando sua conta WordPress.com. Sair /  Alterar )

Imagem do Twitter

Você está comentando utilizando sua conta Twitter. Sair /  Alterar )

Foto do Facebook

Você está comentando utilizando sua conta Facebook. Sair /  Alterar )

Conectando a %s