Audiência Pública na Assembleia Legislativa vai discutir impactos da operação da CMPC (Ex-Riocell) em Guaíba

Captura de Tela 2017-11-07 às 06.53.46.pngA AMA – Associação Amigos do Meio Ambiente e a ABA – Associação dos Moradores do Balneário Alegria  estão convocando os interessados para participar da Audiência Pública sobre os sérios impactos sofridos pela comunidade de Guaíba devido às obras e operação da produção de celulose da empresa CMPC – Celulose Riograndense, controlada atualmente por capital chileno.

A Audiência Pública foi convocada pelo Deputado Altemir Tortelli, presidente da Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e será realizada no Palácio Farroupilha nesta quarta-feira (8/11), na Sala Adão Pretto, com início às 9h30min.

Na audiência serão expostos pelos moradores os impactos crônicos sentidos dia e noite, provocados empresa, tais como:

  • – Altos níveis de ruído (mesmo à noite);
  • – Forte odor (derivado de compostos de enxofre e outros);
  • – Materiais particulados (das chaminés), serragem (do picador e pátio de madeira) e espuma (da Estação de Tratamento de Efluentes) que caem sobre suas residências;
  • – Exposição à riscos derivados de possíveis acidentes ocorridos na empresa (já ocorreram vazamentos de cloro, um incêndio e um grande acidente na caldeira), sem o devido preparo da população do entorno de como agir em caso de acidentes que os atinjam;
  • – Estrangulamento da malha viária local a uma única via de acesso da zona sul da cidade de Guaíba ao centro.

Em nota publicada em seu site (ver) a AMA-Guaíba afirma que a participação na Audiência Pública é fundamental como forma de pressão para que “a empresa arque com responsabilidade de manter suas operações junto a residências e escolas sem acabar com a qualidade de vida dos moradores, que FEPAM e Ministério Público cumpram seus papeis de fiscalizadores e se posicionem ao lado da população, que a Prefeitura Municipal de Guaíba não se exima de promover alterações no seu Plano Diretor para que a saúde, bem estar e segurança da comunidade sejam assegurados, e que a Assembleia Legislativa investigue os fatos ligados ao processo de licenciamento ambiental da quadruplicação da capacidade produtiva da planta da CMPC em Guaíba, afim de apurar possíveis irregularidades”.

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